segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Art(D)igos





FÓRUM SOCIAL MUNDIAL 2011

O Fórum Social Mundial (FSM), uma iniciativa da sociedade civil, é um encontro democrático que procura incentivar os debates e o aprofundamento da reflexão coletiva, a formulação de propostas alternativas, a troca de experiências e a constituição de coalizões e de redes entre os movimentos sociais e organizações da sociedade civil. O FSM caracteriza-se pela pluralidade e pela diversidade e se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos da sociedade civil.
O Fórum Social Mundial – que está em sua 11ª edição e acontece este ano em Dacar, no Senegal – é a expressão maior de mobilização dos movimentos sociais de todo o mundo. Ao valorizar este espaço democrático de formulação de alternativas, o Governo Federal reafirma o princípio do diálogo social na redefinição dos rumos da globalização. A Secretaria-Geral da Presidência da República é responsável por coordenar a participação dos integrantes do Governo Federal no Fórum de 2011, que tem como enfoque a história de resistência e luta dos povos africanos.
COMISSÕES E EIXOS TEMÁTICOS
Para este Fórum, organizações da sociedade civil e movimentos sociais de todo o mundo identificaram 12 eixos temáticos, em torno dos quais serão organizadas as atividades. São eles:
1. Por uma sociedade humana fundada sobre princípios e valores comuns de dignidade, diversidade, justiça, igualdade entre todos os seres humanos, independentemente dos gêneros, culturas, idade, deficiências, crenças religiosas, condições de saúde, e pela eliminação de todas as formas de opressão e discriminação baseadas no racismo, xenofobia, sistema de castas, orientação sexual e outros.
2. Por uma justiça ambiental e por um acesso universal e sustentável da humanidade aos bens comuns, pela preservação do planeta como fonte de vida, especialmente da terra, da água, das florestas, das fontes renováveis de energia e da biodiversidade, garantindo os direitos dos povos indígenas, originários, tradicionais, autóctones e nativos sobre seus territórios, recursos, línguas, culturas, identidades e saber.
3. Pela aplicabilidade e efetividade dos direitos humanos - econômicos, sociais, culturais, ambientais, civis e políticos - especialmente os direitos à terra, à soberania alimentar, à alimentação, à proteção social, à saúde, à educação, à habitação, ao emprego, ao trabalho decente, à comunicação, à expressão cultural e política.
4. Pela liberdade de circulação e de estabelecimento de todas e todos, mais particularmente dos migrantes e solicitantes de asilo, das pessoas vítimas de tráfico humano, dos refugiados, dos povos indígenas, originários, autóctones, tradicionais e nativos, das minorias, das pessoas sob ocupação, dos povos em situação de guerra e conflitos, e pelo respeito de seus direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais.
5. Pelo direito inalienável dos povos ao patrimônio cultural da humanidade, pela democratização dos saberes, das culturas, da comunicação e das tecnologias, valorizando os bens comuns com o fim de visibilizar os saberes subjugados, e pelo fim do conhecimento hegemônico e da privatização dos saberes e das tecnologias, e por uma mudança fundamental do sistema de direitos de propriedade intelectual.
6. Por um mundo livre dos valores e estruturas do capitalismo, da opressão patriarcal, de todas as formas de dominação por potências financeiras, das transnacionais e dos sistemas desiguais de comércio, da dominação colonial e por dívidas.
7. Pela construção de uma economia social, solidária e emancipatória, com padrões sustentáveis de produção e de consumo e um sistema de comércio justo, com suas prioridades centradas nas necessidades fundamentais dos povos e no respeito à natureza, garantindo sistemas de redistribuição global com taxas globais e sem paraísos fiscais.
8. Pela construção e ampliação de estruturas e instituições democráticas, políticas e econômicas – locais, nacionais e internacionais – com a participação dos povos nas tomadas de decisão e no controle dos assuntos públicos e dos recursos, respeitando a diversidade e a dignidade dos povos.
9. Pela construção de uma ordem mundial baseada na paz, justiça e segurança humana, no direito, ética, soberania e autodeterminação dos povos, condenando as sanções econômicas a favor de regras internacionais sobre o comércio de armas.
10. Pela valorização das histórias e lutas da África e da Diáspora e sua contribuição à humanidade, reconhecendo a violência do colonialismo.
11. Pela reflexão coletiva sobre os movimentos sociais, o processo do Fórum Social Mundial e as perspectivas e estratégias para o futuro, garantindo suas contribuições à realização efetiva de um outro mundo possível e urgente para todos e todas.
12. Pela interaprendizagem de paradigmas alternativos à crise da civilização hegemônica da modernidade/colonialidade eurocêntrica, por meio da descolonialidade e socialização do poder, especialmente nas relações entre Estado-Mercado-Sociedade; os direitos coletivos dos povos, a desmercantilização da vida e do "desenvolvimento", e a emergência de subjetividades e epistemologias alternativas ao racismo, eurocentrismo, patriarcado e antropocentrismo.

PROGRAMAÇÃO
A programação para os seis dias do evento está proposta da seguinte forma:
1º dia (6/02/2011): Marcha de Abertura;
2º dia (7/02/2011): Dia da África e da Diáspora;
3º dia (8/02/2011): Atividades autogestionadas;
4º dia (9/02/2011): Atividades autogestionadas;
5º dia (10/02/2011): Assembléias Temáticas;
6º dia (11/02/2011): Manhã: Assembléias Temáticas/ Tarde: Assembléia Geral.
Artigo disponivel em:http://www.secretariageral.gov.br/forum-social-mundial-2011

Mais informações em: http://www.forumsocialmundial.org.br/

Acontece por ai

ELAEL
Na UNB (Brasília) de 06 a 12 de Fevereiro.

Miscelânea

JOÃO – ALMA D’JEM

Nasceu um menino iluminado
Talvez no país errado
Com um futuro promissor de vendedor de balas em trem

Cresceu e antes das primeiras letras
Já madrugava nas feiras
Única maneira além do crime de tentar sobreviver

Chama João
Manda despertar que um novo dia vem aí

Venceu e não aceitava fácil que o preço de seu cansaço
Não lhe garantisse pelo menos a sua dignidade pra viver
E levava pelos becos palavras de luta
E desafiava
Falava nas ruas
Era a voz dos que tem voz, e há muito tempo se
Calaram sem coragem pra dizer

Chama joão manda dispersar
Que os homens da lei vêm aí
(Atenção todas as viaturas
elemento suspeito
fortemente armado
com palavras de alto calibre
que podem abalar seriamente as atuais
estruturas sociais)

Morreu
Mais uma injustiça pra se lamentar
Nada que não aconteça o tempo todo, todo dia por aqui

Uma bala perdida com endereço
Certo pode ser o fim de um homem que não aceita quieto
Dominação
Exploração
Impunidade
Abuso de poder
E não ficava calado
Vendo injustiça
Nem pra deputado,
E nem vai ter polícia que apague as idéias
porque as idéias são sementes que não param de crescer

Chama João
Manda despertar que um novo tempo vem aí...

Ei, estamos aqui; pro que der e vier.

Contato: sdh.mocs@gmail.com

EU ESTIVE POR AQUI





AGOSTO DE 2010

MANINFESTO CONTRA A VIOLÊNCIA NA UFPI

No primeiro semestre e 2010 a UFPI foi palco de vários casos de violências: arrobamentos, roubos, assalto a mão armada.
Isso motivou os protestos contra a violência.

sábado, 11 de setembro de 2010

I Colquio sobre Cultura do Silêncio

Este evento será a primeira atividade para preparação do Congresso de Direitos Humanos. E realizar-se-a de 13 a 15 de setembro.

O Colóquio é aberto para todos e principalmente aqueles que trabalham em veiculos de comunicação e estudantes de jornalimo, como também estudantes e profissionais de Letras.

Veja a programação:
I COLÓQUIO SOBRE CULTURA DO SILÊNCIO
DE 13 A 15 DE SETEMBRO
LOCAL: AUDITÓRIO NOÉ MENDES – CCHL



SEGUNDA – FEIRA (13 DE SETEMBRO DE 2010)
ÀS 18H – Diálogo: Práticas da Fala e do Silêncio
Profa. Dra. Angelica Freire
Prof. Drdo: Fonseca Neto
Radialista Mário Rogério (Difusora)*
Prof. Christian Meneses

TERÇA – FEIRA (14 DE SEEMBRO DE 2010)
ÀS 18H – Estatuinte e UFPI: um direito seu.
Prof. Mário Angelo - Representante da ADUFPI –
Representante da SINTUFPI
Representante do DCE

QUARTA –FEIRA ( 15 DE SETEMBRO DE 2010)
ÀS 19 H – Lançamento do Documentário Araguaia – a guerrilha vista por dentro.
Produzido pelo Instituto Mauricio Gabois
Responsáveis: Central dos Trabalhadores e Trabalhadora do Brasil – Federação das Associações de Moradores do Estado do Piauí –

O CONGRESSO DE DIREITOS HUMANOS É ADIADO

Por motivos de força maior o Congresso de Direitos é adiado com previsão de se realizar em 24, 25 e 26 de novembro datas proximas do dia do Direitos Humanos (10/12) Dentro em breve sera reaberto edital para envio de trabalhos.